quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tecnologia em Conservação e Restauro

O curso de Tecnologia em Conservação e Restauro do Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Ouro Preto é a primeira graduação específica em restauração de imóveis no país. Com uma formação ampla, que abrangem conhecimentos em arquitetura, engenharia civil, história da arte, teoria da restauração, regulação urbana, legislação de proteção patrimonial e além de outros importantes para a atuação do restaurador, os profissionais oriundos do curso têm uma preparação sólida para atuarem na proteção do patrimônio cultural edificado.
A metodologia de trabalho deste profissional é pautada na grande responsabilidade que envolve o processo de uma restauração, baseada no conhecimento da edificação, na avaliação precisa no diagnóstico do estado de conservação do imóvel, em uma proposta de intervenção detalhada onde consideram-se as avaliações do bem e também o conteúdo conceitual que envolve o restauro.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Monografia sobre arquitetura vernacular

As habitações vernaculares do período colonial brasileiro são um exemplo riquíssimo das culturas que se mesclaram na América Portuguesa. Na maioria das vezes, esta arquitetura é desvalorizada pela falta de monumentalidade do conjunto ou por preconceito em relação a sua origem popular. Entretanto, repletos de conceitos ancestrais, estes bens culturais estes imóveis são um exemplo vivo da história desse país e que dizem muito mais do povo brasileiro do que normalmente se atribiu.
Quem tiver interesse no assunto acesse o link:

Conceitos:

Sobre a ação de conservação têm-se as seguintes significações:
Segundo a Carta de Burra (1980) – “O termo conservação designará os cuidados a serem dispensados a um bem para preservar-lhe as características que apresentarem uma significação cultural. De acordo com as circunstâncias, a conservação implicará ou não a preservação ou a restauração, além da manutenção; ela poderá, igualmente, compreender obras mínimas de reconstrução ou adaptação que atendam às necessidades e exigências práticas.”
Como complemento, apropria-se, também, da definição contida na Recomendação Europa de 1995 – “Conservação [:] a aplicação dinâmica das medidas apropriadas, do ponto de vista legal, econômico e operacional, para preservar determinados espólios da destruição ou deterioração e salvaguardar seu futuro.”
A ação de restauração abrange as subsequentes asseverações:
Carta de Burra (1980) – “a restauração será o restabelecimento da substância de um bem em um estado anterior conhecido.” A Carta de Veneza (1964) aprofunda mais a descrição do termo e assim se define no artigo 9º dessa – “A restauração é uma operação que deve ter caráter excepcional. Tem por objetivo conservar e revelar valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material original e aos documentos autênticos. Termina onde começa a hipótese; no plano das reconstituições conjeturais, todo trabalho complementar reconhecido como indispensável por razões ou técnicas destacar-se-á da composição arquitetônica e deverá ostentar a marca do nosso tempo.”